A Maratona de Valência, que será disputada neste domingo, 7 de dezembro, volta a reunir parte da elite mundial do atletismo de fundo e promete ser um dos grandes eventos do ano.
O motivo é simples: além de um percurso conhecido pela rapidez, a organização oferece um prêmio de 1 milhão de euros para quem conseguir quebrar o recorde mundial da maratona — tanto no masculino quanto no feminino.
Atualmente, as marcas a bater são 2h00min35s, de Kelvin Kiptum (Chicago 2023), e 2h09min56s, de Ruth Chepng’etich (Chicago 2024). O desafio é imenso, mas o campo de atletas em Valência é forte o suficiente para sonhar com algo grande.
Lemma e Korir lideram o favoritismo
Entre os homens, os olhos se voltam para Sisay Lemma, o quarto mais rápido da história, com 2h01min48s, e John Korir, dono de 2h02min44s. Ambos chegam com status de favoritos, embora superar a marca de Kiptum exija uma combinação perfeita de clima, ritmo e estratégia.
O prêmio para o vencedor masculino é de 75 mil euros, enquanto o segundo e o terceiro colocados levam 45 mil e 30 mil euros, respectivamente. Além disso, quem estabelecer um novo recorde do percurso — também de Lemma, com 2h01min48s — receberá um bônus extra de 30 mil euros.
Entre as mulheres, foco no recorde do percurso
No feminino, o recorde mundial parece fora de alcance, mas o recorde do percurso (2h14min58s), da etíope Amane Beriso, pode cair. A campeã ainda leva 35 mil euros, com premiações decrescentes até o 12º lugar.
Há também 25 mil euros reservados para quem quebrar o recorde nacional espanhol: 2h05min48s (masculino) e 2h21min27s (feminino).
Com premiação generosa, percurso rápido e clima ameno, Valência reforça seu título de “Cidade da Maratona” e segue sendo o palco ideal para feitos históricos — e, quem sabe, para o próximo recorde mundial dos 42 km.
