Um levantamento recente da Growth Supplements revelou uma virada interessante entre os brasileiros que praticam exercícios físicos. De acordo com os dados coletados no Google durante o mês de agosto, o termo “cardio” foi pesquisado 42 mil vezes, enquanto “musculação” somou 29 mil buscas — uma diferença de 31%. A tendência indica que o público tem priorizado atividades voltadas à resistência, gasto calórico e saúde cardiovascular.
Por que o cardio está em alta
A corrida, a caminhada, o ciclismo e a natação continuam entre as modalidades mais procuradas. Esses exercícios estimulam o sistema cardiorrespiratório, aumentam a capacidade pulmonar e ajudam a controlar o peso corporal. Além disso, uma revisão da Universidade Estadual Paulista (Unesp) mostrou que o exercício aeróbico frequente melhora as funções cognitivas e reduz sintomas de ansiedade e depressão.
As recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) reforçam essa importância: adultos devem realizar entre 150 e 300 minutos semanais de atividade aeróbica moderada ou vigorosa. Com a popularização de aplicativos e treinos ao ar livre, o cardio se tornou mais acessível e democrático.
O papel da musculação continua essencial
Mesmo com o crescimento do cardio, a musculação permanece indispensável para a manutenção da força muscular, prevenção de lesões e ganho de massa magra. O treino de força melhora o metabolismo, estabiliza articulações e potencializa o desempenho em esportes aeróbicos, como a corrida e o ciclismo.
Unir cardio e musculação é a estratégia mais completa para quem busca performance e equilíbrio físico. Quando o objetivo é emagrecer, começar pelo aeróbico tende a ser mais eficaz. Já quem foca em hipertrofia pode priorizar a musculação e deixar o cardio para o final. O segredo está na constância, na intensidade e no descanso adequado — ingredientes essenciais para um corpo forte e saudável.











