Respirar, correr, existir: Fábio Gomes vê a corrida como terapia na rotina puxada

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Fábio Ferreira Gomes, o Fabinho, não era da corrida, como ele mesmo diz. Até 2009, correr não fazia parte dos seus planos. Se dependesse apenas de motivação pessoal, talvez nunca tivesse dado nem o primeiro trote. “A corrida não era um esporte que me chamava a atenção, eu não gostava de correr”.

Mas uma coincidência abriu caminho: ele trabalhava em uma empresa que oferecia assessoria esportiva com treinos coletivos após o expediente. Foi ali, nas terças e quintas à noite, batendo ponto e seguindo junto com os colegas para os treinos, que a corrida entrou na rotina.

A princípio como obrigação social, depois como hábito, e aos poucos como prazer. “Foi aquilo, ‘vamos, vamos, vamos’ e aí eu comecei, corri por uns quatro, cinco anos e depois parei. Fiz algumas provas e parei”.

A volta e a transformação

A relação verdadeira com a corrida, porém, nasceu mesmo na segunda fase. Há cerca de três anos, Fábio decidiu voltar para a corrida, mas agora em outro contexto: estava deixando uma grande empresa para empreender. A mudança foi profunda e trouxe junto um peso enorme de responsabilidades.

“São muitos problemas pra você resolver todos os dias, é o que a galera fala: é matar vários leões por dia. Por isso, eu senti a necessidade de ter um momento em que eu parasse e não pensasse no trabalho e não pensasse em problemas. E foi que eu voltei a correr”.

A corrida virou um momento para esvaziar a mente, respirar fundo e simplesmente seguir em frente. Como ele mesmo define, “a corrida virou terapia”. Sem metas de distância, pace ou performance, ele só queria correr. Correr para clarear a cabeça, correr para pensar menos, correr para sentir que conseguia lidar com cada novo desafio.

Mas, como acontece com quase todo mundo que reencontra o esporte, ele voltou a aumentar o volume. Quanto mais tempo corria, melhor se sentia. E quanto melhor se sentia, mais queria correr.

Vieram as metas: melhorar o tempo na meia maratona, fazer a primeira maratona, correr provas de montanha, encarar ultramaratonas. Vieram os treinos organizados, a disciplina, a rotina matinal de final de semana que hoje parece até estranha quando não acontece. Correr virou parte dele.

“É um esporte que você faz em qualquer lugar do mundo. Leva um tênis e um calção e pronto. Isso me ajuda a manter a cadência, organizar meus treinos e me sentir bem”.

A SP City que conquistou seu coração

Fábio é mais do que apenas um participante da SP City Marathon — ele é um verdadeiro entusiasta da prova. E faz questão de dizer isso em alto e bom som. Para ele, o evento vai além do que se espera de uma corrida de rua tradicional: é uma experiência completa, do início ao fim, comparável a grandes maratonas internacionais.

A cada nova edição, Fábio acompanha de perto as melhorias implementadas pela organização. Em 2025, segundo ele, tudo estava ainda mais refinado. Desde a retirada dos kits até a largada, passando pelos estandes com especialistas e pela qualidade do material entregue aos corredores, a sensação era de estar participando de um evento de alto nível.

“É a prova mais legal que já fiz em São Paulo”, resume. Para Fábio, a Iguana Sports tem conseguido se destacar ao oferecer uma estrutura robusta e uma atenção aos detalhes que realmente fazem a diferença. O cuidado com os pelotões, por exemplo, chamou a atenção: “Estavam muito rigorosos em manter a ordem, o que foi ótimo”.

Um percurso que mostra a cidade como ela é

Mas não foi só a estrutura que impressionou. O percurso também é um diferencial marcante da SP City. “Você passa pela cidade inteira praticamente. Larga no Pacaembu, passa pelo centro, pelas avenidas largas, vai para o Jockey.”

A chance de correr por trechos emblemáticos da capital paulista torna a experiência ainda mais especial — especialmente para quem é da cidade e vê nas ruas um novo significado quando calçadas com tênis de corrida.

Mesmo com mais de 24 mil corredores inscritos, Fábio destaca que tudo fluiu surpreendentemente bem. Não houve pontos de retenção ou desorganização, e os postos de apoio estavam completos e bem distribuídos ao longo do trajeto. “Teve água, isotônico, gel, Coca-Cola, esponjas e alimentação nos postos de apoio.”

Ou seja, nada ficou faltando — algo fundamental em uma prova longa, especialmente para quem busca performance ou apenas cruzar a linha de chegada com dignidade.

Fábio não esconde seu entusiasmo e faz questão de recomendar a SP City a quem quiser se aventurar nas distâncias da meia maratona ou dos 42 km completos. “Faço propaganda para todo mundo. Quem quiser correr meia ou maratona, tem que correr a SP City. Muito bem organizada. Só elogios.”

Próximos passos

E vem mais por aí: atleta, empreendedor, corredor de montanha, maratonista, ultramaratonista… seja qual for a próxima meta, ele segue firme, corrida após corrida, acumulando quilômetros, histórias e aquela sensação de paz que só quem corre entende.

“Hoje a corrida é algo que já faz parte da minha rotina, para mim é estranho quando eu não tenho que acordar num sábado ou no domingo bem cedo para correr. Faz parte do meu do meu bem-estar!”.

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