Britânica Sarah Webster quebra recorde mundial feminino das 24 horas

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A corredora britânica Sarah Webster fez história ao estabelecer um novo recorde mundial feminino nas 24 horas durante o Campeonato Mundial da IAU 2025, realizado em Albi, na França, no último fim de semana. Em um feito impressionante de resistência e consistência, ela percorreu 278,622 km em um circuito de 1,5 km, superando a marca anterior da japonesa Miho Nakata, que era de 270,363 km.

Uma performance dominante do início ao fim

Com apenas alguns anos de experiência em ultramaratonas, Webster, de 46 anos, mostrou controle e ritmo excepcionais. Ela completou 185 voltas completas e ainda iniciou uma parcial antes do tempo se esgotar, mantendo uma média de 5min11 por quilômetro — um ritmo notável considerando a duração e as pausas inevitáveis ao longo das 24 horas.

Embora o início tenha sido disputado, a britânica assumiu a liderança na segunda metade da prova e nunca mais foi alcançada. No ponto de 12 horas, ela já havia igualado o ritmo da recordista anterior e, nas seis horas seguintes, abriu vantagem superior a 8 km. Mesmo com uma leve desaceleração nas horas finais, sua constância garantiu uma margem inédita para um recorde desse tipo, geralmente quebrado por poucos metros.

Da veterinária à campeã mundial

Natural da Ilha de Man e residente em East Sussex, na Inglaterra, Sarah Webster é veterinária e começou a competir em ultradistâncias há poucos anos. Em 2023, conquistou o título britânico e irlandês dos 100 km e, desde então, vem colecionando pódios em provas internacionais: foi 3ª colocada no Mundial de 50 km em 2023 e 3ª no Mundial de 100 km em 2024.

Em abril deste ano, já havia dado sinais de que estava pronta para algo maior ao correr 243,3 km em 24 horas, marca que garantiu sua vaga para o campeonato em Albi. O desempenho histórico na França representa o ponto mais alto de sua trajetória — e a consolidação de uma nova estrela nas ultramaratonas globais.

Um novo marco para o ultrarunning

A vitória de Sarah Webster não apenas redefine os limites do corpo humano, mas também reforça a ascensão do ultrarunning britânico no cenário internacional. Bater o recorde mundial com mais de uma hora restante de prova é algo raríssimo nesse formato, onde a diferença costuma ser medida em metros.

A britânica encerrou as 24 horas visivelmente exausta, mas sorrindo, consciente de que havia conquistado um feito que ficará marcado na história da modalidade. Um exemplo de resistência, estratégia e superação que inspira corredores de todas as distâncias.

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