As médias de conclusão divulgadas pelas World Marathon Majors revelam um panorama curioso e inspirador sobre quem cruza a linha de chegada nas principais provas do mundo. Os dados, atualizados entre 2024 e 2025, mostram diferenças significativas entre eventos e deixam claro que correr uma maratona é um feito extraordinário em qualquer ritmo.
Tempos médios nas seis maiores provas do mundo
Mulheres
- Boston: 3h56min03
- Berlim: 4h28min46
- Tóquio: 4h22min40
- Nova York: 4h48min29
- Chicago: 5h02min36
- Londres: 5h01min49
Homens
- Boston: 3h33min30
- Berlim: 3h59min48
- Tóquio: 4h43min15
- Nova York: 4h17min48
- Chicago: 4h29min44
- Londres: 4h23min32
Por que as médias variam tanto
Cada maratona tem um perfil único. Em Boston, por exemplo, a exigência de índice de qualificação faz com que o pelotão seja naturalmente mais rápido, resultando nas menores médias. Já Nova York e Londres são provas de massa, com milhares de estreantes e participantes que correm por causas sociais, o que eleva o tempo médio final.
Berlim aparece entre as mais rápidas não por acaso: o percurso plano e o clima ameno são ideais para quem busca recordes pessoais. Chicago, com vento variável e perfil mais popular, tem uma média mais alta, enquanto Tóquio e Sydney costumam apresentar equilíbrio entre corredores experientes e recreativos.
A diversidade que define o pelotão global
Mais do que tempos, esses números mostram a evolução do esporte. O aumento no número de concluintes prova que a corrida se tornou um fenômeno verdadeiramente global, capaz de acolher diferentes corpos, idades e objetivos. Há quem corra por performance, por superação ou apenas pela experiência de estar nas ruas de uma grande maratona.
O recado é simples: não existe um tempo ideal para ser maratonista. O que importa é chegar ao fim dos 42 km com a sensação de ter vivido algo único. Afinal, em cada linha de chegada há uma história diferente — e todas merecem ser contadas.











