Após o fim das Majors 2025, veja os recordes de cada uma das maratonas

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Com a Maratona de Nova York encerrando oficialmente o calendário das Abbott World Marathon Majors 2025, o circuito das provas mais icônicas do planeta teve uma temporada histórica. Houve recordes quebrados, performances lendárias e a estreia de uma nova Major: Sydney, que se juntou a Tóquio, Boston, Londres, Berlim, Chicago e Nova York como a sétima integrante da série.

Chicago confirma status de uma das mais rápida do mundo

O circuito americano segue como o mais veloz do planeta. Foi nas ruas de Chicago que os dois recordes mundiais foram estabelecidos: Kelvin Kiptum com 2h00min35 (2023) e Ruth Chepngetich com 2h09min56 (2024). Mesmo após a suspensão da atleta queniana por doping, os tempos seguem reconhecidos pela World Athletics e simbolizam o auge da era das supermaratonas impulsionadas pela tecnologia dos tênis de placa e pelo preparo extremo dos corredores de elite.

Londres e Berlim mantêm tradição de velocidade

A Maratona de Londres continua sendo um dos palcos mais rápidos e prestigiados do calendário. Foi lá que o fenômeno Kelvin Kiptum brilhou em 2023 com 2h01min25, e que a etíope Tigst Assefa registrou em 2025 o recorde mundial feminino em prova exclusivamente feminina (2h15min50).

Berlim, berço de sete recordes mundiais ao longo de duas décadas, segue como referência de percurso plano e clima ideal. O queniano Eliud Kipchoge ainda detém a marca da prova (2h01min09, em 2022), enquanto Tigist Assefa revolucionou o atletismo em 2023 com o 2h11min53 — na época, novo recorde mundial.

Boston, Nova York e agora Sydney testam o limite dos atletas

Enquanto os percursos de Berlim e Chicago favorecem o desempenho, Boston e Nova York seguem como desafios de resistência pura. Em Boston, Sharon Lokedi quebrou o recorde feminino em 2025 (2h17min22), enquanto o histórico tempo de Geoffrey Mutai (2h03min02, em 2011) permanece o mais rápido já corrido na prova — embora sem validade oficial por causa do desnível altimétrico.

Nova York, com suas subidas e travessias de pontes, teve em Hellen Obiri a grande estrela deste ano. Ela derrubou um recorde que resistia há 22 anos ao vencer em 2h19min51, consagrando-se bicampeã consecutiva.

Sydney, que estreou em 2025 como a sétima Major, mostrou o oposto: o percurso mais difícil do circuito, com mais de 300 metros de ganho de elevação. Mesmo assim, Sifan Hassan (2h18min22) e Hailemaryam Kiros (2h06min06) estabeleceram tempos impressionantes para uma prova tão exigente.

O ano dos novos marcos e do legado africano

Com a temporada encerrada, o domínio africano segue absoluto: todos os recordes das Majors pertencem a atletas do Quênia ou da Etiópia. Mais do que nunca, 2025 consolidou a evolução técnica, a influência das novas tecnologias e a expansão global do circuito com a entrada da Oceania.

Agora, o olhar dos corredores e fãs se volta para 2026, ano que pode marcar a chegada de uma oitava Major — a Maratona da Cidade do Cabo, na África do Sul — e, quem sabe, a quebra definitiva da barreira das duas horas em uma prova oficial.

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